Dentinhos especiais

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Dentinhos especiais

O levantamento de 2003 apontou que cerca de 30% das crianças na idade entre 18 a 36 meses apresentaram cárie em pelo menos um dente decíduo, ou dente de leite, como são popularmente conhecidos os dentes que caem, e chegou a quase 60% na faixa de cinco anos, segundo aquele órgão do Governo. 
Uma ótima notícia porque os dados refletem que o acesso da população a esses serviços também melhorou, assim como a relevância dispensada ao assunto, hoje em dia, tem outro status: hábitos adequados de higienização bucal são estimulados cada vez mais cedo e o número de crianças que nunca tiveram nenhuma cárie cresceu de 31% para 44%. 
Para a série de reportagens que o Guia Daqui está fazendo sobre saúde bucal infantil, conversamos com Ligia Akemi de Godoy Oshiro, formada em odontologia e especialista em Odontopediatria pela ABENO, em 2006. “A assepsia bucal deve ser iniciada logo nos primeiros meses de vida para que a criança comece a se familiarizar com o consultório odontológico e para que os pais tenham orientações de como melhorar os cuidados com a dentição do bebê”.
Segundo a especialista, a afecção mais comum na boca das crianças ainda é a cárie e ela acontece pela falta de higienização adequada, presença da bactéria e dieta rica cariogênica, rica em açúcares e carboidratos.
Além disso, acompanhar o desenvolvimento da dentição da criança desde a mais tenra idade, permite que ele aconteça sem traumas, enfatiza. “Dentes cariados em um estágio inicial são facilmente tratados e restaurados, mas se a lesão evoluir, estaremos diante de um quadro mais invasivo, como tratamento de canal ou até mesmo a extração precoce.
Perguntada sobre a importância de levar  a criança ao especialista, Ligia diz que o atendimento infantil exige um condicionamento especializado porque a percepção e o entendimento do tratamento são limitados, e o odontopediatra tem habilidade para explicar de maneira lúdica, como será o procedimento, definiu

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