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Descida radical

O rappel urbano acontece todas as sextas-feiras no Viaduto do Sumaré.

Quem costuma passar pela avenida Dr. Arnaldo, sentido bairro, já deve ter se deparado com pessoas de capacetes e cheias de cordinhas se preparando para descer o Viaduto do Sumaré. Esses verdadeiros apaixonados por adrenalina fazem parte da Limite Radical Rappel Jump Esporte de Aventura, uma empresa com sede em Santana que escolheu o viaduto da Zona Oeste para realizar treinamentos e demonstrações de rappel urbano.
Desde 1994, o instrutor Robson Frank, mais conhecido como “Frank”, ensina às pessoas as técnicas dessa descida radical. “Especificamente nesse viaduto, temos a impressão ampliada de profundidade. Talvez pela avenida debaixo ser bem larga, a sensação que dá é que se trata de uma descida de 40 metros, quando na verdade é de 27. O medo dos carros passando por debaixo do viaduto aumenta a adrenalina de quem pula”, explica.
Segundo Frank, já pularam viaduto abaixo mais de 200 pessoas. “Todas as sextas- -feiras, por volta das 23h, os interessados podem chegar e curtir uma descida radical totalmente grátis. Faço isso por puro amor ao esporte”, conta à reportagem.Todas as pessoas que descem no Viaduto do Sumaré vão acompanhadas por um instrutor preparado. Nas primeiras três manobras, a equipe da Limite Radical empresta os equipamentos. Já para quem gostar e quiser se aprofundar nos treinamentos, Frank aconselha a comprar os itens apropriados.
Além das aulas e treinamentos de rappel básico, intermediário e avançado, Frank oferece cursos de trekking, cascading e técnicos, como plantão de resgate em atividades esportivas em altura e eventos, supervisão e monitoramento de treinamentos empresariais, entre outros.
Uma vez por mês também ele organiza viagens para treinamento das equipes. Entre os destinos já visitados, ele cita a Pedreira do Dib, em São Paulo, que tem 108 metros de altura; a Cachoeira do Urubu, em Santo Amaro, na Bahia; e Furnas-Ponta Grossa, no Paraná. As aventuras que Frank mais gostou, entretanto, foram o Salto Angel, na Venezuela, e a Cachoeira da Fumaça, na Chapada Diamantina. “A emoção é indescritível. Imagine estar num local nunca antes pisado pelo homem e sentir toda a vibração daquele momento, daquela natureza”, revela.
E para quem quer sentir um pouquinho dessa emoção, confira as datas na página do grupo no Facebook.

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