Bacalhau e|outros acepipes

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Tudo começou com um bar. O casal dividia as tarefas.

Tudo começou com um bar. O casal de portugueses dividia as tarefas. João Matos atendia no balcão a clientela, enquanto D. Maria das Dores ficava na cozinha comandando as panelas e o fogão. 
Começava assim, em 1978, a história do Retiro do Caçador, restaurante tradicional da Avenida Heitor Penteado. Hoje o comando da casa está a cargo de Alexandre Azevedo, um dos filhos do casal. “Fui criado aqui dentro. Eu dormia dentro de um berço que ficava na cozinha, ao lado da minha mãe”, conta. O nome Retiro do Caçador foi em homenagem ao avô, que gostava de caçar em terras lusitanas. 
Por algum tempo, o restaurante teve caça além de pratos da culinária portuguesa que ainda fazem sucesso. As dificuldades com relação aos fornecedores e à própria clientela fizeram as caças serem retiradas do menu.
Alexandre assumiu a casa quando seus pais resolveram voltar a Portugal. O casal ficou por lá alguns anos e, quando retornou ao Brasil, resolveu deixar a casa aos cuidados do filho e inauguraram o restaurante Quinta de Santa Maria, na Rua Cerro Corá, que também tem sotaque português no cardápio e na adega.
Nesses 35 anos de existência, o Retiro passou por algumas mudanças, lembra Alexandre. “Mas tudo foi feito para agradar nosso cliente. Muitos deles vêm aqui há muito tempo. A clientela de segunda a sexta é formada pelo pessoal que trabalha e também mora na região. No final de semana, são as famílias que se reúnem”, diz.
No almoço, das 12 às 15 horas, os clientes se fartam no bem abastecido bufê com saladas, entradas e cerca de 35 pratos quentes e grelhados em sistema self-service por quilo. No jantar, o cardápio, que tem bacalhau e grelhados entre outras sugestões, também serve pizza em forno a lenha com 40 opções de cobertura. Nos finais de semana, o bufê ganha mais pratos, como o bacalhau na brasa e mais quatro tipos de peixes, além dos grelhados e outros pratos. Tem serviço de entrega em domicílio.
Uma das novidades é a nova adega climatizada, que tem, em sua maioria, vinhos portugueses – brancos, verdes e tintos. O salão acomoda com conforto 120 pessoas e tem ar condicionado. A parreira de uva na fachada também é uma curiosidade que não passa despercebida.
Além do cardápio e da qualidade do que serve, Alexandre destaca que o sucesso da casa também se deve à equipe que comanda. “Temos funcionários, como os chefs Gil e Ernandes, que têm mais de 25 anos de casa”, finaliza.

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